CIA DOS BLOGUEIROS


terça-feira, 29 de maio de 2012

QUANDO FLAUDINHO CHOROU

Flaudilândia- uma cidade seriamente gozada

décimo sexto capítulo 

QUANDO   FLAUDINHO CHOROU
_ Rastejar coisa nenhuma. Vou em pé mesmo! Aqueles soldadinhos de chumbo  lá na porta do castelo vão ter que me suportar! Vão ter que me engolir, como dizia o meu tio Zagalo.  Que negócio é esse! Tenho que salvar o meu amigo Gengis, ele não apareceu na minha história por acaso, por que será  que eu tive  que trocar o caminho  para subir lá em cima? Temos que entender isso e não devemos desprezar os que surgem no nosso caminho. Seu Gengis, aí vou eu! Dona Maria, a senhora trate de cuidar muito bem aí do cavalão do seu Gengis, entendeu? Volto com ele, esteja vivo ou morto. Não vou deixá-lo lá no castelo dos horrores.
_ Flaudinho, pare de resmungar e saia logo de perto de mim. Vá lá capturar o seu velho amigo rabugento que eu vou ficar por aqui, na sombra deste cacho.  Fique tranquilo, demore por lá o quanto for necessário que eu vou cuidar bem do nosso amigão cavalão. A perna dele já está quase curada. Não demora ele estará  coiceando como antes. Vamos, vai muleki!  
_ Estou indo, mas não saia daqui para não nos perdermos na subida. Já estou ficando angustiado por perder tempo com vocês dois, sabe! Deveria era ter subido sozinho, já teria assistido àquela pelada e voltado para minha biblioteca, atender aos telefonemas e responder as perguntas daquela mulher chata e burra que me azucrinou o dia todo de ontem. Vou pegar nesse cacho mais de cima que quanto mais em cima ele estiver, mais passado se torna, sabia dona Maria? 
_ Sabia do que, muleki? 
_  Os cachos desta árvore, dona Maria! A senhora não percebe que cada copa desta árvore está recheada de cachos? Pois então, cada copa representa uma Era. Quanto mais pra cima estiver, mais passado cada copa representa. 
_ Suma, muleki! Quero lá saber das tuas explicações sobre árvore? Vá lá salvar o teu amigo velho e, de preferência, suma com ele por esses cachos todos.  
_ Tá, dona Maria. Tô entendendo qual é a da senhora. Gosta de nós dois e fica se fazendo de durona. Vai ficando...  Subindo, Flaudinho!  Tchau dona Maria. Gosto muito da senhora, viu!
Voti! Cuidado Flaudinho, os soldados estão armados da cabeça aos pés. Vou fazer cara de paisagem, como ensinou a Yara Mãe d'água, amiga da minha irmã, aquela Mula sem cabeça: “Faça cara de paisagem e finge que não é com você!” Essa minha irmã tem cada amiga que parece que nasceram da  barriga da mesma mãe. Lá vou eu, para não perder tempo faço logo cara de floresta. Cabeça erguida, passo por um, por outro também. Hum... sei não! Estou achando que esses soldadinhos são miragens, vestidos com uniforme de folhagem no meio da floresta a gente se entrelaça e vamos pra guerra, cada qual com a sua.
 Ótimo... consegui! Vou passar por mais esta tropa que parece ser figurante.  Soldados que não  sabem nem o que estão fazendo aqui.  Como deve ser triste obedecer a determinadas ordens apenas porque vestem uma farda! Eu, heim .... Vai ver estão dormindo em berço esplêndido. Será que as margens plácidas do Ipiranga são justamente aqui!? Cruzes! Aqui está a porta do castelo. Seu Gengis deve estar sofrendo horrores lá dentro. Será que estão torturando ele? Dando-lhe choque? Aff! deixa pra lá! Acho melhor eu gritar, se ele me responder é certeza que está lá dentro, e vivo, o que é melhor! Um, dois, três e já:
Seu Gengiiiiiisss! Seu Gengiiiiissss! Está me ouvindoooooo? Se estivééééérrrr responda “Siiiiiiiim” pra mim! 
_ Cale a boca, seu muleki estúpido de uma figa! Flaudinho, você é burro feito uma porta mesmo, né!?  Vai acordar os guardar, aí vão acabar de me matar mesmo.  
_ Hum... então é melhor eu me calar, mas como eu vou ajudá-lo a sair daí se a porta do castelo está trancada? Parece uma masmorra isso daqui!  
_ Bate Forte na porta e arrebente-a, você pode, Flaudinho. Comece desde já a ser um guerreiro! 
_ Que que  é isso, seu Gengis!?  ( Olhe a cara de Flaudinho ) Vivo uma história  única onde pode tudo, menos plágio, o senhor entendeu!?  Bate Forte pertence a outra linha narrativa. Se eu bater forte nesta porta poderão apelidá-lo de Gengis Consa! O senhor  gostaria que isso acontecesse, é!? Além do mais, se escritores de plantão  se enfezarem podem se apoderar desta história, da minha, e penderá-lo  de ponta cabeça no tronco da praça pública.   O senhor gostaria de ser Gengis Consa, gostaria!? Acho bom o senhor ser só Gengis mesmo. Continuar vestido de príncipe e viver andando por ai em cima do seu cavalão, de quem o senhor precisa tanto para ganhar batalhas. Pensando bem, seu Gengis, o senhor só está preso neste castelo porque lhe tiraram o cavalão. Pensei mesmo que o senhor só era bom com os coices do seu ajudante mor. O meu pai também é mor, é ótimo naquilo que ele faz de melhor.  Ele e os meus irmãos, os mais velhos e experientes na lida da coisa que eles fazem.  Quero ser um guerreiro como eles são, ótimos em tudo.O meu pai irá se orgulhar de mim.  Oh, seu  Gengis, acho bom o senhor falar alguma coisa do lado daí onde o senhor está, porque eu já estou ficando sem cuspe na boca e sabe né... eu não posso sentir sede, não! O Consa deu o aval para vender o nosso Baguaçu, agora eu tenho que ficar calado, porque cuspe faz falta. Ah, e tem mais uma coisa! Tem um tio meu, o Ventura, deve ser parente do Poncio Picasso lá do começo da árvore, o que vai jogar uma pelada com o menino que toma vinho logo de manhã, então... ele  pode colocar a mãe do senhor na história da água que ele postou na Cia. 
 O cara está tinindo  de raiva das mães e dos filhos delas que se lambuzam nas gotas de suor do povo, e é bom o senhor ir dando logo o pinote daí, porque o cara é Presidente do Sindicado dos Idosos. Se ele se aborrecer com a demora do senhor trancafiado aí nesse castelo poderá boicotar a sua filiação no sindicato dele.Se duvidar é bem capaz de o Ventura jurar de pés juntos que foi gerado numa moita de bambu e provar que é o Saci-Pererê só pra virar lenda infantil e  sair da condição de mito partidário.  AI NÓIS PIRA VÉI!
 E outra, bater na porta eu não posso, tenho um punho quebrado que ainda não dei conta de consertar. E tem mais, porta a gente não arromba, ela tem que se abrir pra gente com prazer, como diz aquela poesia infantil:
 “... só não abro pra essa gente/ Que diz (a mim bem me importa...)/Que se uma pessoa é burra/É burra como uma porta./Eu sou muito inteligente!/Eu fecho a frente da casa/Fecho a frente do quartel/Fecho tudo nesse mundo/Só vivo aberta no céu!”
 Vê como é fácil ser singelo com a porta? Dá uma outra pista aí para eu conseguir abrir essa porta, vai seu Gengis Consa! 
_ Fique quieto, criatura!  E eu não sou esse tal a quem você se refere. Mas se ele aparecer na minha frente eu o  liquido. 
_ Hum... sei. Líquido  neste capítulo só a água mesmo.  O senhor tem  a varinha do Herry Potter!? Vai fazer uso do feitiço Aqua Eructo ?   Seu Gengis, vamos tentar as senhas da Literatura Infantil, o que acha? Aliás, seu Gengis, o senhor já ouviu falar em Literatura Infantil, heim? Sabe o que é isso? Tem tantos escritores que já ganharam prêmios só porque escrevem e participaram de concursos promovidos pelas prefeituras das cidades onde eles moram, sobre  Literatura Infantil, sabia que existe concurso pra isso? Na biblioteca de Flaudilândia, onde eu nasci, tem vários livrinhos para crianças, eu leio bastante ...

_ Silêncio, criatura faladeira!

_ Sim senhor, vou começar com os códigos infantis, quem sabe dá certo, né!  

Ali babá e os quarenta ladrões, abra já! Abra essa porta já! 

_ Deu resultado não, seu Gengis!

_ Tente outro, Flaudinho! 
Sim salabim pim pim! 
Pluft Plaft Zum! 

_ Oh, seu Gengis,  por acaso isso aí onde esconderam  o senhor  é a câmara secreta, é?  Se for, vai continuar preso, porque eu não sou ofidioglota feito Herry Potter, não senhor! E quer saber?  Chega de cobra, porque lá em cima, no primeiro cacho menorzinho da árvore já me deparei com uma cobra que fez a maior salada de fruta com uma maçã e dois peladões. Acho bom o senhor sair por si só! Vamos, tenho pressa, preciso assistir a uma pelada!

_ Vá pro inferno, criatura intransigente! Eu não preciso da tua ajuda. 

_ Mas seu Gengis, só quis ajudar dando uma forcinha pro senhor! 

_ Ah, KKKKKK Quem sabe em 2050 eu aceite a tua ajuda há há há há há! 

_ Olhe, seu Gengis! Levando em consideração a Era em que nos encontramos, o senhor ter chegado em 2005 foi uma vitória, foi não? Agora... 2050 é uma sugestão bem poética, não acha?  KKKKKKKKKKKKKKKkk Além do mais, o senhor só está perdendo tempo. Melhor aceitar a minha ajuda, seu cabeça dura!  

_ Sai de perto de mim, perdição da natureza! 

_ Seu Gengis, preste atenção numa coisa e fique em silencio agora. Quando eu disse: “seu cabeça dura” a porta mexeu um pouquinho. Será que eu tenho que xingar o senhor para a porta se abrir? Vou tentar um xingamento: 
“Saia já daí, seu filho de uma mãe!” 

_ Uia, seu Gengis! Deu certo! A senha para a porta do castelo se abrir e o senhor conseguir a sua liberdade consiste em eu xingá-lo, seu Gengis! 

_ Então vai, muleki retardado, me xingue logo! 

_ Tô fora, meu camarada! Esse xingamento que eu usei é plágio do texto do companheiro  dos blogs. Gosto demais do senhor para fazer uma porcalhada dessa! Vou xingá-lo nunca, meu chapa! 

_ Anda, Flaudinho! É só de brincadeira! Vou perdoá-lo depois. Sei que o xingamento será apenas para me libertar desta prisão! 

_ Não, seu Gengis! Xingar não faz parte dos meus ideais.Mesmo se fosse na melhor das intenções, iria contra os meus princípios. Não vou xingar as pessoas, nem por gozação. Sou filho do Fudêncio Mor, isso seria um desgosto para ele. E eu tenho que ser um guerreiro, seu Gengis. Tenho que dar orgulho ao meu pai. Não vou conseguir isso xingando os outros, ainda mais o senhor de quem eu gosto tanto e que já venceu tantas batalhas na vida com a ajuda do seu cavalão, que a dona Maria está cuidando tão bem. E esse negócio de ser brincadeira pra mim não vinga! Xingamento não é brincadeira. Se eu mandar o senhor para qualquer lugar óóóóó´! Vai dizer que eu sou seu inimigo. Além do mais, pelo tamanho desta porta a lista de xingamentos deve ser enorme,   e xingar o senhor seria o mesmo que cuspir no prato que me ajudou; como eu disse lá em cima, tenho que economizar cuspe, na minha caminhada pode me fazer falta. 

_ Esqueça esse negócio de ideal, Flaudinho! Isso é coisa para os bestas. Somente os bestas são idealistas. 

_ Que é isso, seu Gengis!?  Por quais razões o senhor travou batalhas, enfrentando-as? Não as ganhou!? O que o senhor sentia quando vencia cada batalha que travava? Os resultados das suas conquistas eram exclusivamente para o senhor ou para uma simples sociedade que o senhor sonhava plural?  

_ Quem é você, criatura do cão, para me questionar? Você sabe com quem você está falando?

_ Estou falando com um velho que eu encontrei pelas subidas quando eu tentava assistir a uma pelada, que me fez atrasar no trajeto, descendo para procurar água para matar a sede do seu cavalão. Estou falando com um homem que fez uma mulher, a dona Maria, travar uma batalha para salvar o seu cavalão das garras de um homem ruim, que prefere cavalos à gente! Estou falando com um senhor que está preso e se submete a ser xingado, ainda que seja por um besta como eu, para ser libertado do castelo  de uma Era idealizada e ainda tão viva nas suas veias, para salvar o quê? A que o senhor se submete, por acaso tem outro nome, senão ideal? Se o senhor me disser que ainda tem ideais, eu arrebento essa porta, ainda que eu tenha que amputar os meus braços, para ajudá-lo a sair daí. Do contrário, seu Gengis, foi um prazer conhecê-lo! 
_ Deixe de ser ridículo, criatura ignorante! Você nem história tem, mal sabe a que veio, vai querer me dar lição de moral se nem dignidade tem? Vai pro inferno, Flaudinho! Eu não preciso da tua ajuda! 
_ Não vou xingá-lo, seu Gengis. Se esta porta, para ser aberta, depender da senha  proferida por minha boca, ficará aí até quando encontrar alguém que lhe faça o serviço! Perdoe-me, seu Gengis. Tenho certeza que passará por aqui alguém à sua altura! 

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_ Olha, cavalão! Está chovendo somente nesta parte onde o Flaudinho subiu. Vai ser difícil o muleki descer de lá com o Gengis. Vai ver está mijando de medo novamente! Esse Flaudinho não vai ser guerreiro nunca na vida. Cavalão, segure firme que o tempo está chorando. Vamos aproveitar e tomar um banho. Tomara que o Flaudinho aproveite essa  chuva para lavar um pouco a burrice dele.
_ Riririrriririririri!
_ Isso mesmo cavalão, relinche, já que é só isso mesmo que você sabe fazer kkkkkkk

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_ Flaudinho, por que chora?

_ Hã!? Essa voz! Eu conheço essa voz! Mas... é a aquela dona burra que sempre me liga quando estou tentando ler o meu manual? Mas aqui na árvore nem tem telefone... como eu estou ouvindo a sua voz? Eu puxei o fio do telefone e tranquei a porta da biblioteca, por que estou ouvindo a voz dela? Que quer agora comigo, sua burra!? Não me encha o saco, criatura idiota! Vai cuidar da sua vida que agora  não tem ninguém para atender ao chamado de nenhuma intrometida na vida dos outros.  Aqui na árvore não tem parente meu para desentupir nenhum encanamento seu. Suma de uma vez, voz infernal! Somente uma burra como a senhora para  pensar que  eu estou chorando. Vá para o raio que a parta! Vou é descer daqui! Preciso partir.
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_ Aí, Flaudinho, desceu vivo, heim! Cadê o seu amigo Gengis? Não quis descer com você?
_ Não, dona Maria! Cuide bem do cavalão do seu Gengis, tá bom! Eu preciso descer, lá embaixo precisam de mim! 
_ Você está chorando, Flaudinho!? Eita, muleki, guerreiros não choram nunca, sabia? Cadê o seu Gengis? Mataram ele no castelo, foi? 
_ Não, dona Maria. Ele ficou  lá! Suba por  aqui, por esta trilha, que a senhora conseguirá assistir aquela partida lá em cima da árvore. Vai encontrar um menino gente boa que toma vinho logo de manhã, mata aula como todos os outros garotos, e tem um amigo que se chama Poncio Picasso.  É um menino igual aos outros, mas precisa ser diferente pela força das circunstâncias. Ele vai colher azeitonas para a mãe dele preparar o pão da ceia. Queria ver essa colheita, ver aquele mulher preparando o seu pão e servindo o seu filho e servindo o amigo do seu filho.  Vá a senhora e assista tudo por mim, tá bom!? Tenho que devolver esta chave que eu trouxe comigo, ela não é minha, devo-lhe respeito. Não posso sair por ai fazendo dela o que eu quiser.
_ Não desça, Flaudinho. Vou com você  e o ajudo a salvar o seu amigo Gengis. Podemos encontrar água e comida pela subida, você precisa se alimentar, menino!
_ Não, dona Maria, muito obrigada. Minha sede e a minha fome são de outras coisas. Vocês são guerreiros  da melhor qualidade, de despertarem inveja em qualquer exército equipado, derrubando-o. Unam  suas forças, vocês são pilares capazes de sustentar nos ombros as tormentas que qualquer escalada promove. Vocês são imensos para essa árvore! Abracem-se e ajudem os que precisam de vocês.
_ Que é isso,  Flaudinho!? Quer ser um guerreiro ou não? Além do mais, quando se desce ninguém lhe ajuda, sabia?
_ Sabia, dona Maria, mas não posso pensar em sub ir, a minha partida é para outro lugar. Preciso descer agora...
PREÂMBULO DE FLAUDINHO
                                                                             I
"A período de um dia e algumas horas de vida apartou-se Flaudinho  da sua pátria e do lago da sua pátria, e foi-se até a árvore. Durante algumas horas gozou por lá do seu espírito e da sua soledade sem se cansar. Variaram, porém, os seus sentimentos, e uma manhã, erguendo-se com a aurora, pôs-se em frente do sol e falou-lhe deste modo:
'Grande astro! Que seria da tua felicidade se te faltassem aqueles a quem iluminas? Faz um dia e algumas horas que te abeiras da minha caverna, e, sem mim, sem a minha águia e a minha serpente, haver-te-ias cansado da tua luz e deste caminho.
Nós, porém, esperávamos-te todas as manhãs, tomávamos-te o supérfluo e bem dizíamos-te.
Pois bem: já estou tão enfastiado da minha sabedoria, como a abelha que acumulasse demasiado mel. Necessito mãos que se estendam para mim.
Quisera dar e repartir até que os sábios tornassem a gozar da sua loucura e os pobres da sua riqueza.
Por isso devo descer às profundidades, como tu pela noite, astro exuberante de riqueza quando transpões o mar para levar a tua luz ao mundo inferior.
Eu devo descer, como tu, segundo dizem os homens a quem me quero dirigir.
Abençoa-me, pois, olho afável, que podes ver sem inveja até uma felicidade demasiado grande!
Abençoa a taça que quer transbordar, para que dela manem as douradas águas, levando a todos os lábios o reflexo da tua alegria!
Olha! Esta taça quer de novo esvaziar-se, e Flaudinho  quer tornar a ser homem”.

 Rita Lavoyer

As meras coincidências aqui apresentadas, que coincidências são, surgiram no decorrer da criação, foi acontecendo e se eu permiti foi e é porque tenho maior admiração e respeito pelos que aqui foram citados.
 O texto entre aspas, aqui apresentado, trata-se do Preâmbulo de Zaratustra, de Nietzsche
Substituí algumas palavras, por exemplo: Onde se lê "Flaudinho" era "Zaratustra", "montanha" por "árvore"
Onde se lê "um dia e algumas horas", no original era "trinta anos"!

continua....

 Próximo capítulo "Flaudinho conhece o inferno"



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