CIA DOS BLOGUEIROS


sexta-feira, 13 de julho de 2012

FLAUDINHO RETORNA À BIBLIOTECA

 

FLAUDINHO RETORNA À BIBLIOTECA
21º CAPITULO

_ Eu não acredito que me deixei enganar por aquela burra o tempo todo. Ela me ligava, dizendo querer marcar um agendamento. Parecia que sabia que eu não marcaria nada pra ela. Parece-me que ela sabe mais coisas do que eu sei. Quem seria, ou será aquela burra, idiota que me ligava várias vezes, impedindo-me de ler o meu manual? Ah... manual, cadê você? Cadê você, manual do Flaudinho? Onde será que eu o deixei? Será que ele foi levado junto com a N.A.P.O? Será que aquela mulher, intrometida do cão, roubou o que deveria ser protegido por mim? Caracas! Preciso fazer outra fralda, nu não conseguirei fazer coisa nenhuma. Estou com vergonha de mim, com raiva ao mesmo tempo pela minha incompetência. Nunca antes na história de Flaudilândia um bem da família havia sido roubado. Será? Por quais problemas meus irmãos mais velhos passaram para se tornarem um guerreiro? Quais as batalhas que eles enfrentaram para se consagrarem guerreiros aos olhos do meu pai? Será que essa mulher, ou esse diabo, sempre esteve presente nas ligações, ela era elo entre eles, mas eles conseguiram vencê-la? Como era o existir antes disso tudo? Cadê os meus irmãos, a minha mãe, o meu pai? Cadê todos eles que me abandonaram aqui, com tanta dor, com tanta necessidade de nascer, de viver e crescer dignamente para me tornar um guerreiro e dar orgulho à minha família? “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, por que esse livro estava à minha disposição? O que eu deveria ter feito com ele e não fiz? Por que estou tão cercado de livros sustentados pela fogueira submersa de uma inquisição diabólica que suporta em seus ombros Eras e Eras? Que árvore é essa que eu me submeti a subir, descobrindo em sua altura o passado distante de uma Flaudilândia recente? Será mesmo árvore, pirâmide, ou simplesmente a ponta do iceberg do inferno? Ironia ou não, sei apenas que eu nasci e transcendo num vai e vem de conflitos sem resgates... Quem é o meu pai? Será que eu tenho que estudar escondido para ser diferente, por isso essa biblioteca? Por que não posso ser igual aos outros meninos? Quero beber daquele vinho também. Quero comer daquele pão também! Pelada, ai vou eu! Mas não vou carregar ninguém junto comigo. Irei sozinho, ultrapassando pessoas, pisando-lhes as cabeças. Nada me impedirá de chegar lá em cima agora! Quer saber? A chave... a chave... Hum... sei o que fazer com você!
Livro da árvore genealógica, abra-se! Pesado, mas eu vou conseguir abri-lo novamente. E esse meu pulso que dói sem parar, quase deliro de tanta dor. Vou me manter forte e sóbrio. Subindo...
Que essas Eras se rasguem com os meus pés. Que essa geração se extinga com o peso do meu corpo. Que essa história se apague com o suor que pinga do meu cansaço. Que esses personagens sejam levados pela tormenta da minha passagem. Que esse passado todo seja limpado da minha memória, porque aqui cheguei, menino que toma vinho! Cheguei para a sua Era. Quero ver a sua bola rolando no gramado virgem da sua existência. Quero me sentar com você e saborear o pão que a tua mãe amassou. Melhor eu gritar, assim poderá me ouvir e ver.
 Menino que toma vinho de manhãããã, olhe aqui!!!!!!! Aqui em cima da árvore!!!!! Eu cheguei para assistir ao seu jogo, com o seu amigo Pôncio Picasso!
_ Pôncio, está escutando isso? Parece que tem alguém em cima daquela árvore chamando por mim!
_ Vai ver é mais um macaquinho de circo, daqueles treinados para pedir  kkkkkkkkk
_ Hei, aqui, menino que toma vinho! Meu nome é Flaudinho, venho de Flaudilândia somente para assistir ao jogo...
_ Xi! Deve ser mais um olheiro, essa espécie só quer levar vantagens com os passes dos meninos prodígios.
_ É nada, Picasso! Parece uma coisa estranha! Vou chamá-lo:  Menino, está fazendo o que aí? Desça dessa árvore!
_ Eu subi o mais alto que eu pude só para vê-lo, menino! Olhar pra você e chamar a sua atenção para mim, eu preciso de você, menino! Sou pequeno demais, essa árvore é imensa, faço de tudo para descer e vê-lo jogando.
_ Então venha, menino! Entra na turma, entra na minha casa, venha cear comigo e os meus amigos.
_ Eu não consigo descer. Tenho um punho quebrado que dói muito.
_ Picasso, você que é bom para trepar em árvores, sobe lá e desce com o menino!
_ Vou, nada! Ele que aprenda a descer, não subiu?
_ Menino, como você se chama mesmo?
_ Flaudinho!
_ Então, Flaudinho! Pula que eu te pego aqui embaixo. Acredite em mim!
_ Então eu vou pular, lá vou eu...
_ Não, Pôncio!!!   Você me empurrou!???  Por que fez isso? Coitado do menino! Veja, ele está todo esfacelado no chão! Por que não me deixou segurá-lo?
_ Porque é mais um querendo se aproveitar da sua boa vontade, querendo se jogar como peso nas suas costas. Pronto! Esse não enche mais o saco, está morto!
_ Não! Ele acreditou em mim! Ninguém que acredita em mim poderá morrer por traição! Levante-se Flaudinho, eu peço que se levante desse chão e se erga para a vida, agora!
_ Bem, aqui acaba a minha amizade com você, muleki besta! Lavo as minhas mãos.  Eis ai o menino! Ele está vivo.
_ Vá Pôncio! Deixe-me com o menino que se levanta. Venha até mim, Flaudinho.
_ Mas, Senhor, estou todo quebrado!
_ Levante-se Flaudinho! Não está quebrado. Você está inteiro para a vida agora.
_ O meu pulso... o meu pulso está curado!?
_ Levante-se Flaudinho, e não conte nada a ninguém.
_ Saí de um lugar muito ruim, deixei lá o patrimônio da minha família, que foi roubado, para vir assisti-lo, Senhor. Agora o Senhor que salva, me cura, me conserta... Muitos obstáculos encontrei pelo caminho quando tentei chegar aqui, fazendo-me retornar de onde saí, até que desci no mais profundo da minha existência quando me enrosquei no meu umbigo.
_ Hum... e cadê o seu umbigo?
_ O diabo o cortou, apropriou-se dele.
_ Hum... isso quer dizer que o diabo lhe fez um favor, não acha?
_ Como que o diabo pode fazer favor a alguém? Só se for coisa ruim a pedido de alguém para prejudicar outro.
_ Você não o julga capaz de ajudar alguém?
_ Claro que não! Se fizesse o bem a alguém não viveria sozinho lá naquele inferno onde eu o encontrei. Estaria rodeado de amigos.
_ Hum... Flaudinho, estar sozinho não significa que não tenha amigos. Estar rodeado de gente não significa que são todos seus amigos. O que significa fazer o bem quando na ação do fazer não há sinceridade?
_ Não entendi, Senhor!
_ Hum... Quantos anos tem, Flaudinho? Parece adulto, mas é tão criança. Tem pelos pelo corpo. Tem corpo formado de homem.
_ Senhor, eu não sei quantos anos tenho. Eu nasci ontem, dentro de uma biblioteca. Minha mãe, a Dasdor, me deixou lá para eu me virar. Mas eu não encontrei nada lá além de livros, de um telefone que tocava sem parar, e de um manual do Flaudinho que eu deveria ler, mas... não li.
_ E por que não o leu?
_ Ah, tinha uma mulher que me ligava sem parar, ela me impedia cumprir o meu ensinamento. E depois eu achei o livro da árvore genealógica e fui subindo nela, até chegar aqui, onde me encontro agora.
- Hum... Você tem uma história interessante, Flaudinho. Agora venha, quero que se sente à mesa com meus amigos para cearmos juntos. Minha mãe fez pão recheado com azeitonas. Bati na árvore para derrubá-las há pouco tempo. Parece que ouvi alguma coisa caindo da árvore com muita força enquanto eu batia nela. Parece...
- É, parece! O seu amigo Pôncio não vai ser mais seu amigo, só porque o Senhor me salvou da queda?
- Ele é boa gente! Logo voltará para jogarmos novamente. Agora, veja os meus convidados, Flaudinho. Todos o esperam.
- Mas... Por que me esperam? Eu os conheço a todos. Eles são...
-  Sim, Flaudinho, eles são os seus personagens. Aqueles a quem você se referia para se comunicar com a dona burra, aquela que te ligava constantemente, impedindo-o de ler o seu manual.
- Sim, são eles. Os de túnica que sofismavam, os tios dos meus tios, meus pentatioavôs, meus primos, até o mestre, olha ele aí. O do caroço, da Santa Casa, , Tigresa, Rei Rarthur com o Roque-roque. Olha ali a Dita e o Feito! Didador, Seu Gengis, Dona Maria... Como vocês chegaram até aqui? Olha ali, o cavalão do seu Gengis!
- Olá, Flaudinho, muleki encardido. Você me deixou preso lá naquele Castelo Branco, dona Maria apiedou-se de mim e me resgatou. Estou  salvo porque a Dona Maria curou o meu cavalão e me convidou a subir na árvore. Ela tinha certeza que o encontraríamos aqui, muleki.
- É, Flaudinho. Desde o primeiro momento sabia que você não era de desistir daquilo que queria realizado, por isso fui atrás de salvar o seu amigo Gengis, sabia que gostava dele. Seja bem vindo, Flaudinho.
- Mãe, esse menino estava em cima da árvore, ela vai cear com todos nós.
- Meu filho, o pão não vai dar para todos, só mesmo um milagre para multiplicá-lo. Além do mais, o Zé bebeu quase todo o vinho. Água está escassa, porque a sua madrinha Flor levou um jarro grande para repartir com a Durva, lá da escola, que está pegando fogo de tanto a molecada fazer aquele negócio estranho... você sabe o que é! E aí, Flaudinho é? Que nome mais estranho! Sua mãe sabe que está aqui? Deixou pelo menos um recado para não preocupar a velha  com a seu sumiço, muleki!? Vou te contar, filho é tudo igual mesmo. Só serve pra dar trabalho. Vou esperar pra ver alguém aprovar o EMA – Estatuto das Mães dos Aborrescentes.  Quero ver lá os nossos direitos. Porque o dever de sofrer já é nato. Sente-se  aí, à direita do meu filho, afinal de contas, onde comem muitos, come mais um. Esse momento da ceia é muito sagrado na nossa tradição. É um momento em que se houver traidor entre nós, ele não será perdoado. Para se sentar à mesa, esta mesa, há de se ter lealdade, Flaudinho! Entendeu?
 _ Muito obrigado, senhora. Lá de cima da árvore eu podia ver muitas coisas... Mas eu estou muito agradecido ao filho da Senhora, a amizade dele realmente me reviveu. Vou agradecê-lo agora, se me permitirem, que  todos vejam...
 _ Oh, meu filho.... roubaram o nosso pão. Cadê o nosso pão, Senhor?
_ Como roubaram o pão, mãe. Deixou a porta aberta?
_ Mas como, meu filho? Quem entraria aqui, num dia tão sagrado como hoje, para roubar o pão que você dividiria com os seus amigos? Aquele que nos roubou terá o justo castigo.
- Minha senhora, agradeço muito a seu filho pelo convite, obrigado pela acolhida, mas não precisa se desesperar. Há tempo que eu não como e nem bebo, quero apenas, se me permitirem, agradecer o meu Senhor pela salvação que ele me proporcionou hoje.
FLAUDINHO BEIJA A FACE DO SENHOR
_ O que está acontecendo, seu Gengis, dona Maria? Meus personagens, o que está havendo?
 _ Se você estava sobre a árvore, Flaudinho, certamente viu quem roubou o pão sagrado da ceia. O seu beijo, Flaudinho, entregou o ladrão. Essa data é sagrada, um ladrão deverá ser entregue ao povo e receber o castigo que ele merece pela sua falta.
 _ Mas ele não roubou o pão, esteve comigo durante a minha descida da árvore. O meu beijo foi apenas para agradecê-lo por ele  ter me dado outra oportunidade para viver. Eu estava esfacelado no chão, ele me curou, curou o meu pulso que estava quebrado, a senhora se lembra dona Maria, seu Gengis, do meu pulso quebrado? Fala para eles que o Senhor me salvou, que ele não é o culpado pelo roubo do pão. Eu não o entreguei. Eu o agradeci, apenas, com o meu beijo de gratidão!
_ Flaudinho, esse seu beijo foi um código para o dia de hoje. Ele sofrerá como deve, de acordo com a sua Era.
_ Não! Ele não é o culpado. Cadê o pai dele. Ele tem pai? Não o levem. Ele é inocente!
_ Crucifica-o! Crucifica-o!
_ Por que todos gritam isso?
_ Quantos livros você leu na sua biblioteca do tempo, Flaudinho? Não conhece essa expressão? Ela não lhe é familiar?
_ Senhor, me perdoe. O Senhor me salvou. Onde está o seu pai? Tenho certeza que ele é um guerreiro e não deixará o filho dele pagar por um crime que não cometeu. Que pai permitiria isso? O meu pai não permitiria.
_ Flaudinho, menino, quem é o seu pai? Você caiu daquela árvore, eu o curei. Agora cumpra com o seu desígnio. Sê guerreiro, faça-se homem, Flaudinho!
_ Como ser homem, nem sei quem é o meu pai. Criei uma imagem de força para espelhar-me nele, mas nunca o vi.
_ Flaudinho, meu irmão, somos iguais. O meu pai também é um grande guerreiro, venceu guerras sem nunca ter provocado nenhuma. Eu o amo, mesmo sem nunca tê-lo visto. Flaudinho, você também é meu irmão, por isso é um grande guerreiro.  Não chegou a esta página do seu manual? 
_ Se o seu pai fosse um guerreiro de verdade não deixaria você morrer, pagando por um roubo que não cometeu. Posso morrer no seu lugar, Senhor? Nunca fui um guerreiro. Isso certamente não estava escrito no meu manual.
_ Não, Flaudinho! Cada um luta por aquilo que acredita, por aquilo que vale a pena lutar. Vive com aqueles com quem vale a pena viver, mesmo sabendo o outro inimigo, há a necessidade de vivermos com ele. O que um tem que viver, o outro não pode viver por ele. O que um tem que morrer, ninguém morrerá aquilo por ele. Portanto, Flaudinho, tivesse lido e seu manual, entenderia melhor essa passagem.
_ Mas aquela mulher burra me ligava constantemente, me impedindo isso!
_ É, aquela mulher é mesmo diabólica! Você a venceu? Tenho que ir ,Flaudinho, tenho que morrer diante dos seus olhos, dos olhos dos seus personagens. É chegada a minha hora.
_ Sou eu o responsável pela sua morte, Senhor? Pai, por que o abandonou? Ele é o seu filho, cadê, você? Não é um guerreiro como meu pai é e os meus irmãos também são?  Irmãos, somos todos irmãos, vamos salvá-lo, ele é inocente, está morrendo por minha culpa? A mãe dele chora, a madrinha e os amigos também, mas não fazem nada para salvá-lo? Por que o açoitam? Ele é inocente? Permitam-me pelo menos ajudá-lo a carregar o seu fardo? Sou eu o culpado, sou eu o culpado, fui eu que roubei o pão! O pão foi roubado por mim! O pão sagrado foi roubado por mim, soltem o Senhor, ele é inocente!  Aqui está o amigo dele, o Pôncio Picasso está chegando, o Senhor disse que você voltaria. Estávamos juntos quando ele me reergueu, afirme isso, Pôncio, foi ou não foi?
_ Foi sim, esse menino caiu da árvore, eu empurrei o  senhor quando ele ia pegá-lo. O menino se quebrou todo no chão, o Senhor o consertou. O senhor o acolheu em sua casa. Vi quando ele pegou o pão!
_ Isso mesmo, sou eu o ladrão!
_ Solte o Flaudinho! Solte o Flaudinho!
_ Faudinho, acho melhor você voltar para a sua Era. Nesta, você já cumpriu com a sua missão!
_ Não posso, Pôncio! Eu só queria assistir àquela pelada. Chego aqui e vejo esse monte de gente toda conhecida da minha família, reunidas para cearem com o Senhor que me salvou, vendo-o sendo morto e não fazem nada para ajudá-lo? Cadê o pai dele? Cadê o pai dele? Não é filho de um guerreiro? Seus irmãos não são guerreiros como o seu pai é?
_ O pai dele é o mesmo que o seu, Flaudinho! Os irmãos dele são os mesmos que o seu, Flaudinho. Cada um se conecta com o seu guerreiro com a forma que lhe compete. Qual instrumento usou para a sua conexão?
_ Não fui eu, Pôncio! Foi a minha mãe que me deu aquele telefone, me colocou naquela biblioteca, aquelas ligações todas para a minha família fazer serviços que eu não sabia bem ou mal aos outros, Sei que a agenda dos meus irmãos viviam lotadas de pedidos.
_ Flaudinho, esse período da sua passagem, você  esteve  conectado somente com um elemento, obedecendo às ordens de um único elemento. Somente uma linha o ligava à sua existência e às  suas ações.
_ Não pode ser? O que eu fiz? Ajudei a prejudicar inocentes, condenei com as minhas palavras... Matei com um beijo!? Agora é tarde para reparar o que eu fiz. Palavras não se apagam, condenações não se apagam, prejuízos não se apagam... todos, ainda que perdoados, ficam registrados na alma, no mais íntimo de todo ser.  O que eu fiz, Pôncio Picasso!? Você sabia que eu cometeria essa crueldade com ele, com o seu amigo, o meu Senhor, por isso não queria que ele me salvasse daquela queda, não é?
- Flaudinho, o seu arrependimento é claro. Confio na sua vontade de consertar o que fez. Mas somente a vontade não basta.
_   Ahhhhhhhhhhhhhh! Ahhhhhhhhh!
_  Flaudinho, aonde vai com tanta fúria? Não vá fazer besteiras. Acalme-se Flaudiinho!
_ Voltarei de onde eu saí, Pôncio! Só queria assistir a uma pelada, mas vi coisa pior pelo que eu fiz! Agora é a minha vez de fazer história! Não... Não.... Ele era inocente...
continua
Rita Lavoyer

Um comentário:

  1. Inicia-se uma possibilidade de "catequese" com o Flaudinho... Será? Haverá sucesso nisso? Pago pra ver... Destaco: ..."Cada um luta por aquilo que acredita, por aquilo que vale a pena lutar. Vive com aqueles com quem vale a pena viver, mesmo sabendo o outro inimigo, há a necessidade de vivermos com ele"... Um código de vida íntegro que se seguíssemos... Cresça Flaudinho... Cresça!

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